Janeiro Roxo: Saúde de Itararé (SP) intensifica combate à Hanseníase com campanha de conscientização e busca ativa
As ações acontecem em todas as Unidades de Saúde do município
A Prefeitura de Itararé (SP), através da Secretaria Municipal de Saúde, está reforçando as ações de combate à Hanseníase, uma doença crônica e milenar que ainda enfrenta estigmas e falta de informação. Janeiro, mês dedicado à conscientização sobre a Hanseníase, marca o início da campanha de esclarecimento e busca ativa de casos na cidade.
A ação tem objetivo de quebrar barreiras de preconceito e desinformação, esclarecendo a população sobre os sinais, sintomas e tratamento da Hanseníase. A doença, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, afeta principalmente a pele e os nervos periféricos, podendo levar a manchas permanentes na pele e diminuição da sensibilidade. Em alguns casos, também pode afetar órgãos internos e olhos. A transmissão ocorre principalmente através das vias respiratórias, por contato prolongado com uma pessoa infectada que não está em tratamento.
Como parte da campanha, a Secretaria Municipal de Saúde realizará uma busca ativa por novos casos de Hanseníase em todas as Unidades de Saúde. Agentes Comunitários de Saúde também participarão, realizando visitas domiciliares para preenchimento de formulários de autoimagem, visando identificar queixas de sintomas da doença. Em caso de suspeita, o paciente será encaminhado para sua Unidade de Saúde de origem para avaliação médica e, se necessário, encaminhado ao Serviço de Atendimento Especializado de Itararé (SAE).
Além da busca ativa, a Prefeitura enfatiza a importância da conscientização. Serão realizadas atividades educativas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e durante as visitas domiciliares. Folders informativos sobre a Hanseníase serão distribuídos à população, visando ampliar o conhecimento sobre a doença, seu tratamento e a importância do diagnóstico precoce.
A Hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito, disponível através do Sistema Único de Saúde (SUS). Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menor é o risco de transmissão e de complicações graves.